sábado, 17 de agosto de 2013

MAE ROSA, MAE PINK, MAE PRINCESA, MAE DE MENINA!

Olá mae de meninas e mae de meninos! :0)
Outro dia fui convidada para escrever num blog de uma amiga querida, que vocês com certeza vao adorar. Se chama Kinder Mundo e vai ser uma explosão de cores, originalidade e qualidade, que vai deixar qualquer mamãe doidinha. Guardem esse nome, vocês vão precisar :)
Enfim,  o tema a ser abordado era "mae de menina". Este foi o primeiro texto, peguei carinho (rs) e depois vi que o relato não encaixava e precisei mudar. Mas, guardei esse pra vocês :0)

Hoje meu post é em especial para elas, minhas molecas levadas da breca!


Era uma vez ...
Um mundo cor-de-rosa e cheio de purpurina.
Sim, ele entra na sua vida sabe Deus  como, acho que deve ser por osmose, porque não lembro de gostar de rosa e nem de vestir rosa, aliás, eu odiava rosa. Só até o dia que elas entraram na minha vida e só quem é mãe de menina sabe que "o rosa" tá no sangue, vem junto, não dá pra devolver e nem voltar atrás.

Na verdade não quero outro mundo, quero esse mesmo criado por elas, cheio de faz de contas, castelos e princesas. Sei que pareço mais a gata borralheira, mas adoooooro quando sou chamada princesa. Falo com fadas, como comida de mentira, me faço de boneca de pano, pulo feito doida, canto, me visto de bailarina e ainda assim elas me amam, não é demais?

Ser mãe de menina é saber que não nem todo dia o mundo é rosa, de vez em quando ele fica da cor do chão. Sim, porque menina também brinca de carrinho, rola no chão, se lambuza, tem mais hematoma nas pernas que muitos meninos, tem chulé e tira caca do nariz. Amo molecagem de menina!

 Descobri que adoro bobeira de menina, os trejeitos e as frescuras.
Adoro o tagarelar, o cantarolar e o imitar constante. Elas querem ser a mamãe e eu  quero ser elas. Ninguém explica o sapato alto no pé pequeno, o batom ou o resto dele nos lábios, o sutiã na cabeça, as unhas pintadas da mesma cor que a mamãe  e a frase que acompanha esse ser tão pequeno e que me derrete cada vez que eu escuto: "Igualzinha a você mamãe!"

E neste mundo fascinante de menina, sou o que elas querem que eu seja, dou o melhor de mim e recebo o melhor delas. Sou rosa, sou pink, sou princesa, sou mãe de menina! 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

CLARA E AS VISITAS FREQUENTES AO PEDIATRA

Hoje vou uma contar nossa historinha sobre nossas visitas ao pediatra. Confesso que eu preferia que fosse ao Zoológico, ao parque ou ao Brasil (rs).

Desde que Clarinha nasceu (hoje 1 ano e 6 meses), vamos com uma certa frequencia ao pediatra. Ela nasceu muito bem, de parto normal e tudo parecia reagir bem. Já estava decidido que a amamentaria exclusivo e a livre demanda e estava feliz.
Os primeiros dias nao foram fáceis, muita mudança, muita informaçao ainda nao absorvida, eram tantas as preocupaçoes que atormentavam meu coraçao, que nao me deu tempo perceber que Clara sofria de refluxo. Eu via que sempre durante e após a amamentaçao ela estava incomodada, regurgitava muito e o sono era inquieto.

Esperei uns dias antes de falar com seu pediatra, mas a situaçao ao invés de melhorar, só piorou.
Ao chegar no consultório contamos toda a história, ele a examinou, fez inúmeras perguntas e disse que nao achava que era refluxo, que eu deveria alimentá-la sentada e elevar bem a cabeceira, e qualquer dúvida voltasse. Pra falar a verdade eu achava que era refluxo, mas também achava que devia confiar no seu médico.

Os dias foram passando e mesmo com todos os cuidados, Clarinha continuava regurgitando muito e já nao dormia, nem de dia e nem à noite. O sono era inquieto e chorava muito. 

Voltamos ao pediatra e depois de outras inúmeras perguntas e um exame clínico, resolveu tratar como refluco. Iniciamos o tratamento e com 1 semana de tratamento vimos que tudo continuava igual.
Já nao voltei ao médico, preferi observar, manter a calma, usar meu instinto materno e meus dons de enfermeira pediátrica (rs). E quando vi que o tratamento pouco funcionava, resolvi tratar com o pediatra do ambulatório e nossos dias eram assim, visita constante ao pediatra.

Foram duros 7 meses de tratamento, tanto para ela quanto para nós, mas que graças a Deus foi corrigido. Cheguei a pensar que teria que deixar de amamentá-la, tinha medo que o médico tomasse esta decisao, mas os anjinhos estavam do meu lado e ouviram minha oraçao.

Agora vou contar a parte difícil desta história. Clara tinha 4 meses, o intestino começou a ficar lento, muito lento, ao ponto de demorar 5-7 dias para funcionar. Fiquei triste, era muito para minha pequenininha, já nao pensava no meu cansaço, eu só queria que ela estivesse bem.

Quando vi que já eram muitos dias, marquei outra vez com o pediatra e lá vamos nós contar toda a história. Ele passou um medicamento em pó, agora mesmo nao lembro o nome dele. Ficamos com ele mais ou menos uns 2 meses, intercalando com supositório de glicerina e dieta laxativa. Desta maneira, a cada 2-3 dias, o intestino funcionava. Estava confiante, mas nao estávamos livres das visitas ao pediatra :o(

Quando ela completou 11 meses, o pediatra começou fazer caras (eu nao gostava nada da cara dele) e antes de investigar com métodos invasivos, nos deu um segundo medicamento, este mais forte. A dieta continuou laxativa, iniciamos com o novo medicamento e o supositorio era administrado a cada dois dia, caso o intestino nao funcionasse. Esperamos 1 mes para saber se realmente o intestino corregia e nada mudava. Realmente comecei a ficar preocupada e voltamos ao médico.

Desta vez, entrei diferente, queria entender o que podia estar acontecendo com o meu bebê. O pediatra no intento de me tranquilizar me explicou que algumas crianças demoram para corregir e que podia ser considerado funcional até uma certa idade. Talvez eu tenho escutado ele dizer 1 ano e meio, já nao tenho certeza. Nesta consulta ele perguntou se eu ainda amamentava e respondi que sim, o meu coraçao quase saiu pela boca, pensei que ele fosse pedir para parar, mas nao. Era só pra saber como era a alimentaçao dela, ufa!

Saimos do consultório com uma dose maior, os horários ficaram mais rígidos e no final, diferente de antes, queria que em 8 dias entrassemos em contato com ele. Confesso que saé de lá mais triste que antes.

Já chorei muito, já pensei em muitas coisas ruins e resolvi fazer uma oraçao em favor desta causa, que para mim é muito angustiante.

Já nao aguentava ver a carinha de sofrimento da Clara e agonia na hora de fazer coco. Este horário tornou a ser de grande expectativa para nós. Digo nós a familia inteira mesmo, até a Laura bati palminhas quando ela faz coco.

Houveram dias em que só com a medicaçao funcionava, cheguei a passar meses sem necessitar do supositório. As consultas diminuiram e falávamos com seu pediatra somente por telefone.

Até que o intestino deixou outra vez de funcionar, mesmo com medicamento e com 14 meses voltamos ao pediatra. A primeira perguntou foi sobre a alimentaçao. Contei que ela nao era de comer grandes quantidades e que também nao gostava de tomar muita água, preferia o peito. Entao, escutei um "peito?", você ainda amamenta? e quer amamentar até que idade?
Me senti num interrogatório policial. E respondi firmemente, até que ela desista doutor! Eu amo amamentar e ela também, sei que já reclamei muito neste consultório de nao dormir pelas madrugadas e que nao aguentava mais.  Mas quando ela deita sobre mim e juntas nos olhamos e trocamos carinho, eu esqueço de tudo. Ele me olhou, olhou nos meus olhos e disse: pois agora preciso que você deixe de amamentar, preciso saber se o seu leite está interferindo no tratamento. Neste momento meus olhos se encheram de lágrimas e segurei para nao chorar. O momento que eu mais temia chegou e agora o desmame nao seria natural, seria provocado. Nao estávamos preparadas!

Ele pediu retorno em 15 dias e que se pudesse iniciar o desmame quanto antes, se possível assim que saisse do consultório, melhor. Só pensei em uma palavra: "insensível".

Eu nao iniciei o desmame, pelo contrário, amamentei, amamentei e amamentei ... como se fosse a última vez e ela há dias estava gripadinha e sem apetite e só queria peito.
Meu marido veio conversar comigo, eu sabia que ela estava do meu lado e nao queria me machucar. Só queria que eu entendesse que o tratamento era necessário e que como sempre me apoiava em tudo, mas era importante seguir as palavras do pediatra.

Eu abri o meu coraçao e disse que assim que ela tivesse uma melhora, eu iniciaria o desmame e depois daquela conversa e daquele dia nao voltamos a falar com seu médico.

Hoje, ela tem 17 meses e há 16 atrás tomei uma decisao, uma séria decisao. Iniciei o desmame.
Me senti preparada e como estamos de férias na casas dos meus sogros, só voltamos para casa alguns dias da semana, achei que era um momento oportuno. Percebi que seria bom para ela em todos os sentidos, precisamos descansar, ela precisa aprender a dormir, já que acordava de 3-3 horas para tomar "tete". Eu, realmente quero ajudá-la e se for realmente o leite materno que esteja interferindo no seu tratamento, nao me perdoaria.

Os primeiros dois dela eu chorou quase 2 horas de madrugada e com uma dor enorme no coraçao eu nao abria mao, mantive minha decisao.
Doeu muito ve-la tao brava e implorando seu tete. Mesmo porque ela nao toma nenhum tipo de leite, nao gosta de cereais, nao toma mamadeira de jeito nenhum. Entao decidi por enquanto, até que eu consiga substituir o leito por outro alimento, amamentá-la pela manha. Nao sei se estou fazendo certo ou nao, mas estou feliz, porque desde o segundo dia de desmame ela consegue dormir a noite inteira, e estamos devagarinho nos desligando.

Agora querem saber se o intestino está melhorou? Pois nao, continua do mesmo jeito
Ainda é uma interrogaçao e que será investigado no próximo mes. Só peço a Deus que nao seja nada grave, que seja funcional, que seja corrigido com o tempo, porque já nao aguento tanta inquietaçao no meu coraçao.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A MATEMÁTICA DO DESFRALDE

Olá! Apareci das profundezas do norte da Espanha (rs), de "férias" e com muita vontade de voltar a escrever no meu cantinho e sobre as minhas meninas.
Faz tempo que queria escrever sobre minha experiencia sobre o desmame e um corre pra cá, um corre pra lá e só agora consegui.

Na verdade nao teve matemática nenhuma (menos mal porque nunca fui muito boa de contas, rs). É sério!

Já fazem 4 meses que estamos desfraldadas! Uhuuuu! Ainda escapa um pipi ou outro a noite, mas tudo controlado e sem estresse.

Na verdade eu que pensava que ia me lascar com o desfralde e graças a Deus foi tudo tranquilo. Vou confessar, foi a segunda tentativa, porque minha primeira foi um fiasco! Durou 2 dias e achei melhor fingir que nunca havia tentado.

Agora que vocês já sabem que existiu uma primeira ...
Vamos para a segunda!
Bora!

Começamos a escolinha em fevereiro e já queria desfraldar a bichinha, ela tinha 2 anos e 4 meses. Quando contei meus propósitos à professora, antes mesmo de me responder ela ja fazia sinais de que "peraí, calma mae". Me explicou que eram muitas mudanças e melhor seria que cada uma acontecesse no seu tempo.No começo pensei que elas nao queriam ter trabalho, afinal de contas sao muitas crianças desfraldando ao mesmo tempo. Enfim, concordei em esperar.

Eu queria que fosse rápido e indolor, conversei com algumas mamaes, li algumas experiências na blogosfera e confesso que aumentou minha dúvida se iniciar ou nao o desfralde. Pois, Laura nao se encaixava em alguns pontos e talvez nao estivesse preparada. Mas, arrisquei e nao queria voltar atrás, a nao ser que Laura reagisse de forma muito negativa, entao pararia.

Ela desde pequena tem muito medo de qualquer barulho e o meu desafio estava em fazer ela perder o medo do barulho da descarga e o medo do vaso sanitário. Ela sempre foi muito medroza, tenho até uma parcela de culpa, pois muitas vezes para evitar que ela se machucasse, eu  exagerava um pouco (rs).
Enfim, lendo sobre o desfralde, vi que muitas crianças dao os primeiros que ja nao querem fralda, mostrando que estao incomodados com o xixi ou com o coco. Laura, pelo contrário, nunca nem aí com o cocozao!

Foi muito bom, foram 2 dias insistindo que era uma delícia fazer xixi e que era divertidíssimo dar tchau para o coco e ela entendeu o recado. Conversei bastante com ela, sempre a chamava para olhar o xixi da mamae, pedia ajuda na hora de apertar o botao da descarga, e ela olhava, olhava e perguntava muiuuuuto, preparem-se!

Pra fazer com que ela se sentasse no penico sem drama, pensei em algo que ela gostasse muito e que eu nao podia dar com frequencia. "Chocolate", aqui tem uns palitinhos de chocolate que ela adora e resolvi tentar e nao é que funcionou! Deixei num lugar bem alto e visível e quando eu percebia algum sinal de que "to apertada", perguntava se ela queria ir ao banheiro e ela numa boa respondia.
A primeira reaçao era um "nao", ainda nao se sentia confiante e quando menos eu esperava, lá estava ela com a perninha aberta fazendo na roupa. 

O lado bom do pipizao na roupa, é que ela viu que era melhor render-se ao peniquinho a ficar molhada. Pelo menos no nosso caso deu certo.
O nosso primeiro xixi no penico foi rápido, no segundo dia de desfralde e quando escutei ela pedindo "mamá, penicooooo". Corri, corri feito doida pra buscar o bendito e quando escutamos o pipizao saindo, foi tao taoooooooo emocionante, tao legal. A mae aqui quase chorou e a carinha de felicidade dela nunca vou esquecer.

Muito bom gente, eu animo à todas mamaes que querem desfraldar e que de alguma forma nao sabem como e nem por onde começar. Aqui tem o primeiro blog que eu li e aqui o segundo. Vale a pena dar uma lida, tem muita informaçao nos blogs maternos. As experiencias das outras mamaes ajudam bastante.

Eu desobedeci um pouco às regras do desfralde, mas cabe a cada uma de nós, estimular, entender e respeitar o tempo dos nossos pequenos. Fazer com calma e com tranquilidade. Nao é fácil, porque ficamos ansiosas para ver os primeiros resultados e as possíveis reaçoes, mas calma ... os resultados chegam e é muito bom!

Agora vou ali, que preciso desmamar :o)
Beijinhos


Obs: Teclado com ortografia em espanhol, sorry!


terça-feira, 30 de abril de 2013

LAURA, ESCOLINHA E AS ITES

Depois de muitas voltas, Laura foi pra escolinha!

Laura como muitas crianças de sua idade (2 anos e meio), é inquieta, adora fazer arte, é super observadora, nao tem medo de arriscar, é bem teimosa quando quer, etecetara, etecetara, etecetara.

Partindo desse ponto, pensamos que já era hora de levá-la à  escolinha, que seria importante interagir com outras crianças de sua idade. Sentia que já nao era suficiente nossas brincadeiras, que na verdade apesar de estar sem trabalhar, nao pensem que o meu tempo é dedicaçao total às meninas. Cada dia parece que tenho mais trabalho, sem contar que continuo sem dormir direito.

Enfim, a decisao foi tomada bem antes do nascimento da Clara, porque sabíamos que seria bem complicado dar atençao para as duas e eu queria poder dedicar um tempo para Clara e logo o tempo foi passando, a barriga foi crescendo, o parto chegou e nao resolvemos nada. Era inverno e Laura continuava em casa. Talvez nao estivéssemos preparados e ela menos. Mudamos de opiniao, vimos que colocá-la podia parecer que nao a queríamos em casa, que a chegada da irma veio para separá-la de nós, mesmo que fosse por poucas horas. Se sentiria Laura rejeitada? Nao sabemos, mas decidimos que a escola já era segundo plano.

Como todo inicio de ano, tínhamos planos traçados e fomos em busca de uma escolinha. Visitamos algumas escolinhas e nao pensem que o fato de viver na Europa significa que todas as escolas oferecem a melhor educaçao. Tem muito ponto positivo e outros nao tao positivos.
Descartamos algumas por falta de segurança, por fata de funcionário, por superlotaçao, por falta de limpeza e por falta de planejamento.

Depois de eliminar umas quantas, ficamos em dúvida entre duas e finalmente nos decidimos. Se chama Nube de papel, nao está tao perto (10 minutos andando), mas vale muito a pena. Atinge todos critérios que buscámos. É organizada, tem um excelente planejamento de curso, é segura, limpa, as professoras sao muito carinhosas e a escola é muito fofa.

Escrevo muito né?

Enfim, a pequena Laura iniciou seu primeiro curso no dia 04.02.13 e foi emocionante, pelo menos pra mim. Fomos todos, a família inteira (rs). Até um video de alguns segundos eu fiz, muito mal feito, mas tá registrado.

Claro que a primeira semana foi moleza, iniciamos com adaptaçao e com horários reduzidos. Primeiro dia meia hora, segundo dia 45 min e assim sucessivamente, até chegar nas 4 horas combinadas.
Os 3 primeiros dias uma maravilha, Laura feliz da vida e voltava eufórica. E nós, inchados de tanto orgulho, pensávamos "que menina valente, nao chora com muitas crianças, nao grita, nao faz escândalos". Nada disso, teoria furada, bem que queríamos que a nossa filha fosse o exemplo para muitos (rs). Depois do 3º dia, foi choro atrás de choro, dizia que nao queria "cole" (colégio), que queria ficar em casa com papá, mamá e carrrrrra (Clara).

Qual minha reaçao? A mais normal e esperada!
Já perdi as contas de quantas vezes chorei ao deixá-la e de quantas vezes morri de gargalhada lembrando dos escândalos. Nunca pensei que fosse dizer isso, mas adoro o horário de ir buscá-la, receber um abraço forte e gostoso e poder entupí-la de beijos. Mas, também nao posso negar que chegar em casa e ter só a Clara pra cuidar, dá uma sensaçao de "moleza uma filha só", faço tudo com calma, sem tanta correria, sem muito estresse. Quem pode responder o que passa na cabeça de uma mae a beira de um ataque de nervos, que nao dorme há 13 meses uma noite inteira? Ninguém.

Como eu já dizia, a primeira semana bem e antes mesmo de iniciar a segunda Laura já estava gripada, febrao, mal-estar, mamae pra cá, mamae pra lá, noites mal-dormidas (item nao alterado) e por aí vai. O virús rapidamente foi passado para a irma menor (Carrrrrrra).

A terceira semana, vamos tentar outra vez ... e mesmo com muito pensamento positivo, a conjuntivite veio e 24h horas depois, já estava colocando pomada nos quatros olhos. Sim, Carrrrrrrra pegou também.
Nossa rotina mudou completamente, me sentia num verdadeiro plantao, checando prescriçao médica e passando plantao via telefone para o pediatra, avós, tios e amigos.

O apetite das meninas já nao era mais o mesmo, pra nao dizer que elas nao aceitavam nada ou quase nada. Clara praticamente só no peito e Laura só na mamadeira com chocolate. E pra casa ficar de perna pro ar, eu também fiquei doente e bem doente. O mais difícil de morar longe da família é quando nos sentimos  só e esse sentimento tem sido bem presente ultimamente.

Mas.....nem tudo é negativo pessoal! Segundo a professora, Laura teve uma boa evoluçao, já interage com as outras crianças, nao resiste às normas (culpa da falta de rotina), tem horário para brincar, ouvir história,  fazer atividades (...)  já o item rotina alimentaçao e rotina sono estao bem defasados.

Depois da chegada da primavera,  estamos vendo uma luz no fim do túnel. Já era hora, pois colecionamos quatro gripes, duas conjuntivite, uma virose, infinitos mimos e muitas visitas ao pediatra.

E em setembro ela começa o curso obrigatório e tenho outra boa notícia, ela foi aprovada do Colégio que queríamos. Esta semana saiu a lista e eu parecia mae de vestibulando (rs). Quando vi o nome da minha pequena, passou tanta coisa pela minha cabeça e uma delas é que o tempo passa voando, que ontem mesmo a estava  parindo e hoje já estamos com a lista de material escolar nas maos. Quero aproveitar tudo, suas palhaçadas, suas estripolias, suas indagaçoes, seus dias de alegria e seus dias de mal-humor, porque é bom demais.


Colocando os sapatinhos pra entrar na aula








sábado, 20 de abril de 2013

PORTUGAL - LISBOA - PARTE I

Olá pessoal! 
Hoje acordei com uma preguicinha da boa, aquela que nao dá vontade de sair da cama. Aqui faz um frio danado, aquele que quando saímos parecemos que vamos congelar no meio da rua.

Mas hoje também acordei com uma vontade danada de escrever sobre a viagem que fizemos à Portugal em agosto do ano passado, que nao tem quem me tire da frente do computador. Errado, tenho duas pessoainhas que com certeza vao me impedir de contar toda história, mas prometo que voltarei e esse post há de sair :o)

A história de ir à Portugal é antiga, eu e o marido sempre tivemos vontade de ir, mas por forças maiores nunca conseguimos fazer uma viagem desde que me mudei pra Espanha. E um dia, conversando com os titios e sabendo que eles fariam uma viagem por alguns países da Europa e que um deles seria Portugal, nao duvidamos. 

Pensamos "é agora ou nunca (rs)", a animaçao foi imediata, ebaaaa vamos viajar!!! Vamos nos divertir!!! Finalmente vamos respirar outro ar! Eba, eba, eba!!!
Até que nos lembramos que Clara era totalmente dependente do leite materno e Laura ainda estava em transiçao entre o purê e a comida sólida e ainda com o incoveniente que quase sempre fica nauseada e vomita. A sacolinha sempre nos acompanha, mesmo nao dando tempo de usá-la :o) Enfim... 
Comecei a ficar preocupada e quase desisti.

Pensem comigo, era uma viagem de 6 horas de carro, com duas crianças pequenas, dois carrinhos, duas malas, 1 banheira de viagem já inflada (para ganhar tempo) e 5 dias divididos entre Lisboa e Porto. Ou seja, seria duas viagens em uma viagem (complicado né, rs). É que a distancia entre Lisboa e Porto eram de 3-4horas mais ou menos.

Mesmo com vários incovenientes, resolvemos nos aventurar pelas terras portuguesas. 
Vem comigo?
Bora!

Olha nós aí no carro! Fazia um dia lindo, saímos às 4 da manha para que as meninas estivessem dormindo e foi perfeito. Acordaram faltando 1h e meia para chegar em Lisboa.


A viagem foi mais tranquila do que eu pensava, mas confesso que estava tensa, nao relaxei, ficava de olho nas meninas o tempo todo e me deu peninha de ve-las dormindo na cadeirinha do carro. 

A chegada no Hotel foi um pouco tumultuada, era um Hotel pequeno e a garagem menor ainda. Outro detalhe importante para quem viaja com carro grande. A pergunta é: vai caber na garagem? 
Na hora de descarregar toda a tralha uma preguiça e uma risada nervosa, uma piada e uma risada já descontraída. Desce uma criança, agora a outra, agora os carrinhos, e agora as malas...Tá tudo certo? Nao falta nada? Entao vamos.

Deixamos todas as tralhas no Hotel, trocamos as meninas, amamentei a Clara e partimos.

Resolvemos ir ao Centro de Lisboa de metro, pagamos 5 euros no bilhete e ele tinha validade de 24 horas. Foi divertido, nos dividimos para cuidar das meninas e estava saindo tudo perfeito. Nenhuma queixa, ninguém chorando, que alegria!

Primeira parada, centro. 


Os elétricos, mais um cartao postal da cidade de Lisboa. Custa barato dar uma volta (2 euros), infelizmente nao foi possível com os dois carrinhos de passeio, mas quem estiver sem bagagem, vale muito a pena. 

Também é verdade que nao posso reclamar, as meninas se comportaram super bem, é só abastecer o carrinho com água, fruta e na urgencia salgadinho (rs) e tudo fica controlado. O segredo de uma viagem com criança é parar com qualquer sinal de cansaço, senao nao rende. Melhor aceitar o fato de quem manda nos passeios sao elas :O)

 
Praça do Comércio

 

Vista da Ponte 25 de abril

Da tempo até pra namorar um pouquinho quando tem irmao e cunhada ajudando rs


Há quem diz que seja brega, cafona, coisa de pobre, mas em Portugal e com essa arquitetura e azulejo vestindo as paredes da cidade, vale tudo.

Minha loja preferida, colorida por fora e por dentro. Fica numa ladeira cheia de lojinhas para turistas. Jesus amado nao queria mais voltar, passaria dias namorando cada lojinha.




Pura aventura com as meninas. As ruas de Portugal definitivamente nao foram feitas para andar com carrinho de bebe, a nao ser que sejam muito resistentes, tipo 4x4. Foi sofrido subir tantas ruas de pedra com as meninas, vale a pena ir parando, pois a paisagem compensa o esforço. Tivemos que parar vááárias vezes (rs) Jesus que estresse, agora entendo porque muita gente opta em ter babá. Nessas horas, juro que eu gostaria de ter uma ou duas :o)

  Fado

Esse post demorou 8 meses pra ficar pronto (rs), eu deveria ter vergonha. Aliás, agora que contei os meses, to morrendo de vergonha, mas acho que nao poderia ficar sem dividir esta viagem com vocês. Ah! Tem a segunda parte ainda, com pensamento positivo o post pode sair no final desse ano ou no máximo antes da copa.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

CLARA 1 ANINHO

Olá, como vao?
Aqui com muitas histórias pra contar e com pouco tempo para escrever ...

Clara completou 1 aninho no dia 08.03.12, fiz uma festinha bem simples, mas com um sabor bem doce. Pra mim vai ser sempre especial, pois me faz lembrar tanta coisa boa (...) nascimento, primeiro sorriso, primeira papinha, primeiro dentinho, primeiros passinhos (...) primeiro ano juntas!

Pensei em chamar os avós paternos, uma prima do marido super querida e 2 sobrinhos (com a cunhada de quebra rs). O que estava quase controlado se descontrolou de vez, pois as meninas estavam gripadas e nao consegui terminar a tempo o principal "o bolo". Mas a mesa estava farta, com um montao de guloseimas e muita descontraçao. Quase nao perceberam que o bolo atrasou e quando ele chega, minha sogra começa cantar o parabéns (simmmm, ela cantou o parabéns sem minha autorizaçao). No começo achei que fosse brincadeira, mas nao, era de verdade e o motivo era porque seus outros netos precisavam ir embora.
Na hora fiquei sem reaçao e deixei que continuassem, mas no fundo fiquei triste e decepcionada. Era a minha festinha e ninguém tinha o direito de alterar nada sem minha autorizaçao, mesmo sendo a menor festa de 1 ano do mundo.

Depois de muita conversa e lágrimas, resolvi fazer outra festinha 1 semana depois e dessa vez só nossa (ebaaaa). Fiz um bolo de coco com recheio de creme de abacaxi e cobertura de chantilly, preparei também cupcakes de coco recheados com creme de baunilha, morangos, cookies, lanchinho com geléia de morango e frambuesa, suco natural para as meninas e refrigerante para o papai e a mamae. 

O tema da festinha já estava decidido "corujinha" as cores foram rosa e turquesa e a decoraçao com feltro,  tecido, la e cartolina.

Nao foi fácil, pois com as meninas estavam gripadinhas e necessitando minha atençao o tempo inteiro, nao podia fazer nada de dia. Entao, tive que colocar minha capa de coruja mae e trabalhar durante a madrugada.
E valeu a pena cada segundo.


 E os pompons de tule voltam a aparecer (rs), uma festa total reciclada :O) Pode? Claro que sim :o)


 As corujas foram feitas com pasta americana e me inspirei aqui, com alguma alteraçao.

Muita corujinha pra alegrar a mesa

As flores de papel deu toque muito romantico na mesa, amei! A idéia foi tirada daqui. Os mesmos pompons de la que utilizei na decoraçao, serviram para o miolo das flores. 

* * * * * * * *

Querem saber o que a Clara faz com 1 aninho?

Fala maman, papa, naná (nao), tau (tchau) e  só quando ela quer!
Já sabe dar tchauzinho e corre pela casa inteira. 
Adora tomar banho com a irma e de vez em quando rola uns estresse entre elas.
Já aposentou a papinha de vez, porque agora a novidade é comer comida sólida e sozinha. Mas mamae auxilia, porque senao nao entra um grao de arroz na boca :o)
Adora ouvir musica e seu desenho preferido é o mesmo da Laura, (quem mandou nascer depois).
Adora ir ao parque e o seu brinquedo preferido é o escorregador, gosta de ir contra fluxo. Ao invés de descer, ela sobe.
Tao linda...

A Clara é isso, carinho, amor, sorriso, alegria e muito mais!
E assim, termino esse post, desejando à aniversário mais delícia do planeta, toda felicidade do mundo com muita saúde, alegria e bençoes.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

JÁ ANDO

Agora é oficial, a Clara tá andando!

Nem preciso dizer que é uma graça vê-la caminhando pela casa. Por outro lado, uma tristezinha de saber que meus bebês já nao sao bebês. Alguns momentos da nossa vida poderiam passar em camera lenta e assim poder curtir os melhores momentos com mais calma.

...

Os primeiros passinhos foram dados faltando 1 dia para completar 11 meses. Ela já se soltava e ficava um tempo em pé sem apoio e quando percebia voltava a se apoiar. E devagar foi dando os seus primeiros passos, ainda inseguros e trêmulos. 

Assim que percebemos que faltava pouco, parecíamos dois tontos (eu e marido). Ela querendo brincar e nós que ela andasse, entao imagina a cena. O legal era ver o avanço! Um dia 2 passos, o dia seguinte 3 e em 10 dias (18/02) ela já estava andando.

Talvez tenha andado porque já era hora, mas acredito que o estímulo foi importante. Claro que tudo com cautela e sem exageros e o mais importante, respeitar o tempo da criança. No nosso caso, percebemos que ela queria muito. talvez por querer seguir os passos da irma e decidimos dar uma empurraozinho :o)

Ah! A Laura participou bastante nesta fase, muitas vezes vimos Clara sendo arrastada pela sala na tentativa de querer ajudá-la, outras vezes empurrava o bumbum da irma pra ver se ia mais rápido e ainda animava dizendo: Vamos Cala, vamos Cala (rs).
Obrigada filha, sua irmanzinha vai te agradecer um dia :o)

Uma mensagem para Clara
Papai, mamae e Laura estamos muito orgulhosos de você. Que seus passos sejam sempre abençoados!
Te amamos


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

MINHA MAIS NOVA MANIA, "CUPCAKES"

Oi pessoal! Tudo bem por aí?

Lembram da minha ida ao Brasil em setembro do ano passado?
Pois é, fazia tempo que eu queria aprender a fazer os deliciosos cupcakes e nunca dava certo. Até que me organizei e nesta última viagem nao deixei escapar. Fiz dois cursos com as meninas mais simpáticas do pedaço Karol e Karen da ""Lili Glacê"


Pois é, rendeu muito doce, ou melhor, cupcake! Quem sabe nao vira negócio? 


 

Foto das meninas



Olha nós aí gente!

Já era enfermeira, agora mae em tempo integral, cupcakekeira e no momento costureira online (depois eu explico rs).

Muitos cupcakes pra vocês!


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

DOIS PASSOS PRA FRENTE E VÁRIOS PRA TRÁS

Meu Deuuuuuuus que saudade do meu blog do coraçao, tenho tanto conversar pra "botar" em dia! Se voces ainda me quiserem, eu continuo escrevendo. Se já desistiram, eu vou continuar escrevendo, porque faz bem pra mim e pra minha alma. Mas nao me deixem porfaaaaa, eu preciso tanto de voces amigas, mamaes, blogueiras...

Aí vai um post dezembro que eu pensei que havia publicado e nao publiquei! Foi mal aí :o)
Depois juro contar as novis!

... ... ...

Juro que eu estava super feliz com a reação da Laura frente às novas mudanças. Ela continuava danada (rs), e amorosa com a irma.

O primeiro mês passou e pensei: "moleza", vou dar conta do recado. Até que as cólicas da Clara foram aumentando e Laura começou a se irritar com o choro. Era uma loucura a hora de dormir, quando chorava a irma chorava a outra junto, a principio era como se Laura se compadecesse da dor da irmanzinha, depois chorava por pura irritacao mesmo.

O marido devido o trabalho, chega de madrugada em casa e ficar sem ele é horrível. Durante o dia da pra levar, mesmo porque ele está em casa a maior parte do tempo e me dá uma super mão. As meninas parecem que sabem que ele vai sair e ficam ligadas no 220w. Já perdi a conta de quantas vezes liguei pra ele me acudir.

E com o passar do dias tudo começou a mudar, Laura já não queria mais dormir sozinha, também deixou de se alimentar como antes. Não que ela comia bem, na verdade nunca foi boa de boca e confesso que errei na alimentação. Talvez por insegurança ou praticidade, ou as duas coisas (rs). Preparar uma comidinha  balanceada e cuidar das duas ao tempo ainda hoje é complicado,  pois tenho que preparar as papinhas da Clara, fruta, peito, etc. A sorte é que marido tem restaurante e nos últimos meses tem trazido almoço e janta, salvo os dias de maior movimento, então não têm jeito, tenho que me virar na cozinha.

Outra regressão foi o uso da chupeta...eu já havia conseguido retirar a bendita durante o dia, confesso que não tive problemas, cada vez que ela pedia eu explicava que era só pra dormir e ela aceitava. Pensei "que fácil!". Bastou dizer isso pra ela mudar e coincidiu exatamente com o nascimento da irma. Cada vez que ela se sentia deslocada, a chupeta aparecia na história. Hoje estou conseguindo novamente retirar, já tem 2 semanas que inventei uma historinha, da qual ela participa feliz. Como adora a sininho, eu venho dizendo que a fada guarda a chupeta de todas as crianças durante o dia e devolve pela noite. O divertido é que agora cada vez que desaparece um brinquedo, um objeto ou até mesmo pessoa, ela diz: Mamaaaaaá, se lo llevo campañia (sininho). Fofa né!

Outra coisa é chamar atenção além da conta, pede colo e brinca que é bebê e até baaaaaba gente! (rs). 
Espero que meu bebezão não sofra mais e que com o passar dos dias veja o lado bom da história que é ter uma companheirinha pra brincar, amar e ser feliz.
Enquanto isso não acontece, vamos tentando controlar a situação e muiiiita, muitaaaaa paciência :o)


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